Nunca gostei de dar satisfações, muito menos justificar as minhas decisões.
Até que apareceste e geraste um turbilhão na minha vida mas principalmente dentro de mim!
Com a mesma velocidade de um furacão e envolvência de uma brisa quente.
Mostraste-me que não faz mal mudarmos rumos e convicções petrificadas na nossa cabeça que na realidade já nem nos lembramos porque as defendemos.
Descobri que podemos dar a mão, deixarmo-nos levar e transformar o pânico de não ter o controlo total em serenidade de estar lado a lado.
Achava-me com tantas certezas e agora apaixonei-me por ter interrogações que me conduzem para uma imensidade de outras opções.
Agora sei que as pernas tremem, o coração dispara, que sentimos saudades de quem saiu de ao pé de nós à 10 min, que melhor do que cuidarmos de nós é cuidar de quem está connosco.Que somos muitos mais do que julgamos conhecer.
Que a vida não é estática e que a felicidade está no que não dominamos!
Acredito no amor e nos seus efeitos! Mas atenção que estou a falar de amor verdadeiro, não da paixão louca que tem tanto de intensa como de fugaz!
Muito menos das relações que se mantém porque sim!
Sei que o amor cresce, nos transforma e reinventa!
É a única razão pela qual se dá a volta ao mundo a correr sem se cansar apenas para conseguir o sorriso de quem se ama!
Não tenho dúvida, que pelo amado, transformamos medo em coragem, fraqueza em valentia e egocentrismo em altruísmo!
Leva ao expoente máximo as nossas qualidades e os nossos sonhos ultrapassam os limites que alguma vez a nossa mente sonhou em atingir.
Sei que nem tudo é perfeito, não sou maluca nem ingénua, mas qual a serventia de sentirmos tristeza e desanimo se não temos um colo onde possamos descansar e recolher forças?
Para que atingir grandes êxitos e sucessos se não tivermos com quem festejar?
De que nos serve um coração repleto de emoções e sentimentos se não os podermos dividir, partilhar e multiplicar?